Relacionamento com as coisas de comer (vamos fazer as pazes?)

Nosso relacionamento com a comida é um microcosmo de

tudo o que aprendemos sobre amar e ser amado,

sobre nossa autovalorização.

É o palco em que reencenamos nossa infância.

Nosso sistema de crenças que é formado

em sua maior parte (95%)

até os 7 anos.

Se sofremos abusos, abusaremos de nós mesmos com a comida.

O grau em que somos violentos, abusivos, autopunitivos

é proporcional ao grau de violência, abuso e punição que recebemos.

Aprendemos como fazê-lo por terem-no feito conosco.

A seguir um dia alimentar de uma pessoa que pensava assim:

"Acordei com uma imagem de mim mesma castigando

cada um dos meus órgãos até eles se fartarem,

quero comer até passar mal,

parece que é a única forma de me

sentir confortável. Não dormir, comer incontrolavelmente,

chegar até o fundo do poço, só isso me parece bom.

Livrar-me de mim. Odeio esta criatura que sou..."

Hoje eu comi:

1/3 de bolacha água e sal 100 cal

1 salada com tempero 300 cal

1 biscoito doce 75 cal

120g de granola 300 cal

4 colheres de sopa

de manteiga de amendoim 300 cal

900 ml suco de maçã 300 cal

1/2 pão integral 250 cal

5 colh. sopa de homus 300 cal

1 sorvete 400 cal

1 maçã 76 cal

1 barra de chocolate 200 cal

1 pcte bolachas arroz integral 200 cal

2,5 l de sorvete baunilha 2.000 cal

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total de calorias durante o dia 4.901 cal

* a obsessão pela comida nos proporciona um lugar seguro

no qual podemos colocar todos os nossos sentimentos de decepção, raiva e tristeza.

Enquanto estivermos obcecados pela comida,

teremos sempre um razão concreta para explicar nossa dor.

...e não enfrentá-la!

texto extraido do livro de Geneen Roth.